sábado, 5 de outubro de 2013

Devaneios - II [Tragédia matemática]

  Caso ainda não tenhas lido o "Devaneios - I" talvez não seja fácil assimilar a beleza deste conto. Talvez mesmo depois de ler a postagem supracitada você não encontre tal beleza, porém sem dúvidas estará mais apto a compreender o que faz com que eu, Daniel, professor de matemática, encare este conto como uma bela "pérola lítero-matemática".
OBS.: Envolve muitos conceitos por vocês nem superficialmente vistos.

"Num certo livro de Matemática, um quociente apaixonou-se por uma incógnita.

Ele, o quociente, produto de notável família de importantíssimos polinômios.

Ela, uma simples incógnita, de mesquinha equação literal. Oh! Que tremenda desigualdade. Mas como todos sabem, o amor não tem limites e vai do mais infinito ao menos infinito.

Apaixonado, o quociente a olhou do vértice à base, sob todos os ângulos, agudos e obtusos. Era linda, uma figura ímpar e punha-se em evidência: olhar rombóide, boca trapezóide, seios esféricos num corpo cilíndrico de linhas senoidais.

- Quem és tu? Perguntou o quociente com olhar radical.

- Eu sou a raiz quadrada da soma do quadrado dos catetos, mas pode me chamar de Hipotenusa. Respondeu ela com expressão algébrica de quem ama.

Ele fez de sua vida uma paralela à dela, até que se encontraram no infinito. E se amaram ao quadrado da velocidade da luz, traçando ao sabor do momento e da paixão, retas e curvas nos jardins da quarta dimensão. Ele a amava e a recíproca era verdadeira. Se adoravam nas mesmas razões e proporções no intervalo aberto da vida.

Três quadrantes depois, resolveram se casar. Traçaram planos para o futuro e todos desejaram felicidade integral. Os padrinhos foram o vetor e a bissetriz.

Tudo estava nos eixos. O amor crescia em progressão geométrica. Quando ela estava em suas coordenadas positivas, tiveram um par: o menino, em honra ao padrinho, chamaram de Versor; a menina, uma linda Abscissa. Ela sofreu duas operações.

Eram felizes até que, um dia, tudo se tornou uma constante. Foi aí que surgiu um outro. Sim, um outro. O máximo divisor comum, um freqüentador de círculos viciosos. O mínimo que o máximo ofereceu foi uma grandeza absoluta.

Ela sentiu-se imprópria, mas amava o Máximo. Sabedor desta regra de três, o quociente chamou-a de fração ordinária. Sentiu-se um denominador comum, resolveu aplicar a solução trivial: um ponto de descontinuidade na vida deles.

Quando os dois amantes estavam em colóquio amoroso, ele em termos menores e ela de combinação linear, chegou o quociente e num giro determinante, disparou o seu 45.

Ela foi transformada numa simples dízima periódica e foi para o espaço imaginário e ele foi parar num intervalo fechado, onde a luz solar se via através de pequenas malhas quadráticas."

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

8° Ano - Análise Combinatória II


Como tarefa para segunda-feira vocês terão os exercícios da folha [T03] e os da matriz mais abaixo. São exercícios que remetem ao começo de nosso estudo de análise combinatória. Nada de questões de vestibulares.

PDF - Análise Combinatória [T03]

Notem que ainda não lhes entreguei a T02. Isto porque tal matriz é uma continuação de questões do vestibular, que faremos apenas mais tarde. Primeiro reforçaremos os conceitos envolvidos na análise combinatória.

Algo que os ajudará nos exercícios que estamos realizando, inclusive os do link acima, é a noção de Fatorial. Já vimos em sala, mas preparei uma matriz com explicação e exercícios (que também são tarefa).

PDF - Análise  Combinatória [Fatorial]

OBS. 1: NÃO É NECESSÁRIO IMPRIMIR QUALQUER UMA DESSAS MATRIZES. JÁ ESTÃO IMPRESSAS NO COLÉGIO.

OBS.2: AS TAREFAS DEVEM SER FEITAS NO CADERNO, INCLUINDO CONTAS.

Bons estudos.